de dizer adeus à solidão.
Solidão, sim, porque as noites
eram frias e desamparadas.
Quantas noites...
Afinal, chega o momento
de entregar-se a alguém
de corpo e alma
e prometer ser fiel, amiga, companheira,
até que a morte isso separe.
Porque o amor
tem que ser cultivado,
dividido,
sem porquês e nem razões,
diuturnamente.
A vida é curta;
porque serão dois seres
caminhando para um só efeito,
uma só realidade.
E que essa realidade seja feita,
a partir deste momento,
exclusivamente de amor,
ponto de partida
e porto de chegada.
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