De uma rosa fiz o símbolo
- espinhos -
de tua descrença
e do teu desamor.
Divagas nas noites tão frias,
ó ser das montanhas,
e habitas, no entanto,
na cama comigo.
As feras teus gritos vem despertar
com choros,
blasfêmias,
lamentos
e maldições.
E as mortas horas da suprema noite
só se quedam quando
em angústia louca
te procuro então.
Ó alma negra,
pareces o vento
das tempestades
e das devastações.
Caminhas destruindo a rosa,
símbolo da dor,
que sorte não tive
por amar-te em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário