sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

FERAMOR


De uma rosa fiz o símbolo
- espinhos -
de tua descrença 
e do teu desamor.
Divagas nas noites tão frias,
ó ser das montanhas,
e habitas, no entanto, 
na cama comigo.
As feras teus gritos vem despertar
com choros, 
blasfêmias,
lamentos
e maldições.
E as mortas horas da suprema noite
só se quedam quando
em angústia louca
te procuro então.
Ó alma negra,
pareces o vento
das tempestades
e das devastações.
Caminhas destruindo a rosa,
símbolo da dor,
que sorte não tive
por amar-te em vão.



Nenhum comentário:

Postar um comentário