Não há nada mais sensível no mundo
do que este meu coração
que gosta de alguém
que nem nome tem
que os olhos não veem
que nem pode caber
numa sombra sequer
da palma da mão.
Não há nada mais sensível e teimoso
do que este pulsar
furtivo e choroso
que busca e rebusca
suspiros e afagos
e aconchego também
e, finalmente,
num susto prender-se
à magia de um amor
libertado e feliz.
Luiza Valio
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