Às vezes,
somos um sopro,
um suspiro,
um sussurro,
mas sabemos que também podemos ser gigantescos como o mar que vem ao encontro da terra para emprestar-lhe sal.
E se somos capazes de dar vida,
luz,
calor e sombra,
como todas as coisas que fazem parte da ordem universal,
então também poderemos,
um dia,
nem que seja após a morte,
transformarmo-nos em estrela,
chuva,
areia,
sol,
som,
semente,
pedra,
riacho,
pirilampo,
colibri...
Luiza Válio
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