Depois do fascínio,
vem o despertar de um sonho
que traz de volta as raízes da realidade.
Então, de novo,
volto a ser eu mesma,
fria e ausente,
desprendida
e distante de vãos sentimentos.
A entrega doce
volta a repousar no passado.
O bater desconexo da vida dentro do peito
retoma o ritmo normal
e pouco a pouco as pálpebras despertam.
Não há mais sonhos tolos,
nem hipnose e nem languidez.
Não há porque embalar-me em quimeras,
porque não me entrego de vez.
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